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Com o desenvolvimento das cidades, aumento das impermeabilizações e consequente aumento de velocidades de escoamento, impactos negativos como enchentes são cada vez mais frequentes.

A grande questão é que estamos entrando em um cenário de insegurança. Por um lado a população ocupa as partes mais baixas onde encontra-se a calha menor dos rios. Essa calha menor é a região que é alagada com certa frequência, mas que aparentemente para a população não significa um risco eminente haja vista que na maior parte do tempo o rio encontra-se abaixo da cota de suas casas. O problema é nos períodos de chuva, onde com frequência relativamente alta essa cota é atingida.

Então temos um problema de engenharia. Como resolver isso em um cenário que tende a se intensificar pelo aumento da densidade populacional, uso/ocupação do solo e mudanças climáticas que apontam para uma intensificação das precipitações mais fortes?

Uma estratégia comum tem sido o uso de bacias de detenção. Um exemplo clássico é a projetada por Aluísio Canholi, o Piscinão do Pacaembu. Uma obra com capacidade de armazenamento de 74mil m³ de água. Os resultados para controle de cheias são satisfatórios, porém, o ponto importante muito pouco mencionado é a necessidade de integração com outras bacias de detenção, caso existam em bacias a montante que deságuam para a bacia a ser projetada. A figura abaixo representa um esquema dos hidrogramas de duas bacias, sendo a bacia 1 desaguando na bacia 2.

A figura mostra que a vazão em uma bacia que recebe uma outra à montante pode ser superior se uma bacia de detenção for projetada sem levar em conta seu impacto no sistema de drenagem receptor.

Desse modo, os estudos de hidrológicos e hidráulicos de bacias de detenção devem levar em conta aspectos locais como as características da bacia de estudo, mas principalmente aspectos globais das bacias que recebem pois uma técnica compensatória pode aumentar riscos se for mal planejada.

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Eng. Marcus Nóbrega

Idealizador do projeto Engenheiro Planilheiro

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